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Marcas de um passado revivido: O Transtorno de Estresse Pós-Traumático

O transtorno de estresse pós-traumático está classificado com os transtornos de ansiedade e envolve um medo excessivo causado por exposição anterior a uma ameaça ou dano. Alguns traumas comuns derivam de violência física e sexual, acidentes e conflitos armados. As pessoas com esse distúrbio podem reviver seus traumas por meio de pesadelos ou flashbacks e tendem a evitar lugares ou situações que remetam à memória do trauma, de forma direta ou indireta.

Estudos mostram que as conseqüências de um choque traumático podem ter duração diferente para cada vítima, a depender do quão ameaçadoras foram as vivências prévias e da personalidade de cada um. A construção do trauma não depende apenas do que aconteceu, mas principalmente de como o indivíduo processa e interpreta a situação vivida.

Entre as pessoas que vivem o Transtorno de Estresse Pós-Traumático é comum que ocorra abuso de drogas, transtornos depressivos e outros transtornos ansiosos.

O tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático é feito com psicoterapia e medicamentos, a depender das especificidades de cada caso. Não existe ainda evidência de um medicamento que possa evitar o surgimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e embora algumas pesquisas tenham resultados animadores, como o uso de betabloqueadoreseles precisam ser melhor estudados e reavaliados antes de serem de fato usados de forma abrangente.

O uso de antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (Uma classe de medicamentos que inclui a sertralina, fluoxetina, citalopram, entre outros) tem resultados bons em uma grande parte dos casos, e existem evidências científicas que contraindicam medicamentos benzodiazepínicos, como o diazepam, clonazepam, lorazepam. Outras medicações são usadas a depender da especificidade de cada caso.

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